Transição de carreira, qual a forma correta de fazer?

Em um mercado que vem se provando instável nos últimos anos, é crescente a procura de informações e ajuda por questões relacionadas à transição ou mudança de carreira, recolocação e reposicionamento profissional.

A verdade é que não existe uma receita pronta, única, para uma transição de carreira. Cada profissional é único, com experiências singulares, competências técnicas e comportamentais individuais.

Simplificar toda esta complexidade em check-lists padronizados seria, no mínimo, uma irresponsabilidade.

Veja bem, não estou dizendo que um CV bem estruturado, um LinkedIn bem feito com um direcionamento para a área foco, estratégia de utilização de palavras chaves para atrair recrutadores e headhunters não tem a sua eficiência. Pelo contrário, são essenciais para uma recolocação, mas é apenas uma parte do processo.

Quando se pensa em transição de carreira vem junto uma série de questões, como:

·       Insegurança

·       Pressa

·       Falta de planejamento financeiro

·       Pouco de conhecimento de mercado

·       Expectativas altas em relação à cargos e remuneração

·       Falta de atenção e alinhamento à cultura e valores.

Desta forma, faço a divisão desse processo em duas categorias: Strategic Job Transition  X  Fast Job Transition, fazendo uma alusão ao Slow Food X Fast Food que tão bem conhecemos.

No Strategic Job Transition, que é o processo mais completo, temos as seguintes etapas:

·       Entendimento do contexto do profissional, desde o momento atual e o motivo de se buscar uma mudança

·       Reais necessidades, desejos, dores, gostos e desgostos

·       Ambiente de trabalho que se sente mais confortável

·       Valores, propósitos, cultura mais adequada

·       Conhecimentos técnicos, experiências, competências, habilidades

·       Expectativas: área de atuação, segmentos, empresas, remuneração, crescimento, formato de trabalho

·       Diagnóstico

·       Plano de carreira

·       Plano de ação

·       Reestruturação do material profissional, busca de vagas, treinamento de entrevistas, acompanhamento e suporte

·       Mentoring com profissionais de mercado.

 

Já no Fast Job Transition se recortar uma parte desse processo:

·       Reestruturação do material profissional, busca de vagas, treinamento de entrevistas, acompanhamento e suporte.

Existem pontos positivos e negativos nos dois formatos? Sim, com certeza. Qual escolher? Depende da sua necessidade, tempo e disponibilidade financeira. 

 

Se você está passando por um momento de reavaliação e não sabe bem por onde começar, lembre-se que é uma situação mais comum do que imagina.

E, para quem tiver mais dúvidas sobre o assunto, entre no site da RECO e vamos conversar!

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